Casos de Sucesso

Caixa de Resiliência

A abordagem «Caixa de Resiliência» é uma perspetiva baseada nos três palares (SOCIAL, TECNICO E FINANCEIRO) que se reforça mutuamente. Esta abordagem integrada permite a acumulação e a divercificação dos capitais produtivos e dos meios de exestencia, afim de melhor construir a resiliência das populações vulneraveis. Ela procura capacitar as associações em particular os grupos de mulheres para melhor reconhecem as suas tarefas economicas e sociais dentro das suas comunidades.

As questões Tecnica, permitem reduzir a vulnerabilidade através de uma melhor gestão dos recursos naturais e a adopção de boas práticas de produção agro-silvo-pastoris adaptadas as mudanças climaticas.

As questões Sociais vizam reforçar o empenho, a liderança e os laços de solidariedade no seio da comunidade, como também a integração das populações mais vulneráveis.

 As questões Financeiras, baseadas mais frequentimente nos sistemas comunitários tradicionais de poupança e crédito, facilitam a constituição de uma proteção financeira, composta de uma componente de poupança e de um fundo de solidariedade que pode servir de recurso em caso de choque ou de crise, e de uma componente de crédito permitindo sustentar a acumulação e a diversificação das fontes de rendimentos atraves do envestimento.

As primeiras AVEC foram criadas pela ONG CARE Internacional a Maradi, no Niger, em 1991. Inicialmente destinadas as mulheres analfabetas e extremamente pobres das zonas rurais, esta metodologia evuluiu ao longo dos anos: ela é hoje praticada pela população alfabetizadas e analfabetas das zonas rurais, das cidades e acampamentos sub urbanos, e dos bairros urbanos degradados. O objectivo primeiro de uma AVEC é de oferecer possibilidade de poupança e de crédito simples às comunidades que não tenham acesso aos serviços financeiros oficiais.

Grupos-alvo  É um grupo de 15 a 25 ( e por vezes até 30) pessoas que poupam em conjunto e fazem pequenos empréstimos a partir destas poupanças.

Resultados chave e indicadores chave (KPI): Construção de uma protecção financeira, composto de um componente poupança e de um fundo de solidariedade que pode servir de recurso em caso de choque ou de crise, e de uma componente de crédito permitindo sustentar a acumulação e a diversificação das fontes de rendimentos através do investimento.

Permite que os beneficiários tirem o proveito das poupanças feitas durante o ciclo de um ano. Permitindo assim a acumulação e a diversificação dos capitais produtivos e dos meios de existência, afim de melhor construir a resiliência nas suas comunidades.

Valor global do programa:. Os montantes podem variar em função dos beneficiários, no caso da FAO o financiamento foi de 14,756,000 FCFA.

Característica chave para o sucesso do programa e possibilidade de replicabilidade (recomendações) Geralmente, os membros se auto-selecionam eles mesmos e poupam os seus dinheiros sob forma de partes. Esta poupança é recolhida num fundo de crédito que lhes permite emprestar somas que eles reembolsam e aos quais são acrescidos de custos. As actividades funcionam em « ciclo » de uma duração de aproximadamente um ano, ao fim do qual as poupanças acumuladas e os benefícios tirados dos empréstimos são repartidos entre os membros proporcionalmente, quer dizer  au-prorata no montante poupado por cada membro.

– Tendo em conta as exigências da abordagem CAIXA DE RESILIÊNCIA na sua implementação, é exigido a Vontade e determinação das mulheres assim estarão sempre na altura de reduzir a vulnerabilidade e de resistir em caso de choque ou de crise dependendo do que receberam na abertura das caixas durante um ciclo.

Recomendação

Termos incutidos na mente das Associações beneficiárias a ideia de que não deveriam esperar pelo nenhum tipo de apoio financeiro ou material, com o intuito de elas mesmas esforçarem para alcançar tudo de que vieram a precisar com os seus próprios meios.

Parceiros, doadores : Trabalhamos com a FAO, com a FIDA através do projeto de apoio ao desenvolvimento economico da região sul (PADES).

Considerando que a Guiné Bissau é um País dependente de assistência dos parceiros de desenvolvimento, com um índice da pobreza elevada e estimada pelo Word Bank em 70%, e o desemprego jovem ultrapassa 30%, e um longo ou constante ciclo de instabilidade; Precisa desenvolver mecanismos específicos para fazer face aos flagelos indicados; Por isso, a Confederação das Associações das Mulheres de Atividade Económica (AMAE), conscientes do pesado contexto do País, orientam as suas ações em prol do desenvolvimento económico e social através da criação de caixas de resiliência nas comunidades rurais, onde não existem Bancos.